A pandemia trouxe muitas incertezas no mundo resultando numa exorbitante queda de empregos. Desde uma perspectiva no âmbito laboral, jovens aprendizes, consultores e executivos viram a necessidade de ampliar seus conhecimentos e desenvolverem novas destrezas para estarem melhor preparados e, assim, superar as adversidades e transformação das atuais fusões corporativas e globalizadas.  Uma dessas habilidades é aprender um novo idioma, para poder se comunicar e entender os aspectos culturais  nos negócios.

Este tema me fez refletir sobre a minha experiência com os idiomas e, de certa forma, o meu desejo de incentivar as pessoas aprenderem uma nova língua em qualquer etapa da vida. Todo idioma tem suas peculiaridades o que o torna às vezes mais difícil do que esperamos e, portanto, representa um grande desafio pela sua complexidade linguística.  Razão pela qual, se requer  muita dedicação e comprometimento para manter uma rotina de prática diária.

Ao longo dos anos aprendendo novas línguas, visitei muitos países na Europa, África, América do Norte e América do Sul, como turista e como observadora de aulas em escolas e universidades estrangeiras.  Atualmente, eu estou estudando a minha sexta língua, o holandês.  Mas, alguns podem estar se perguntando, o que leva uma pessoa escolher um determinado idioma?  É justamente aqui, o preâmbulo que todos precisamos refletir. Qual é o meu interesse para estudar uma nova língua? Como irá me ajudar e como aplicarei na minha carreira profissional e pessoal? 

Algo que considero valioso e produtivo é fazer uma imersão convivendo com as pessoas e a cultura local, aprender sobre gastronomia, arte, cultura, música e entender a história do país. Buscar essas oportunidades, certamente ajudará você vivenciar e entender realmente o idioma.

Saber três línguas ou mais tem inúmeros benefícios.  Além de manter o nosso cérebro ativo com constante aprendizagem, podemos discernir sobre sua aplicabilidade no momento de fazer negócios. Assim mesmo, existe a desvantagem que faz do poliglota uma pessoa menos rápida quando esta requer um vocábulo na língua materna, pois o cérebro, com tanta informação armazenada, leva frações de segundos originando aquele ‘gap’ para achar o termo específico.  Isso porque a mente resgata as palavras mais recentes em outros idiomas.  Isso faz o poliglota reconhecer que, da mesma forma que lhe toma tempo para achar uma palavra, ele se torna mais sensível para entender seu locutor em diferentes situações.    

Lecionar idiomas é a minha paixão.  Desfruto quando vejo o progresso dos meus alunos e isso me motiva ainda mais a continuar me aperfeiçoando.  Para muitas pessoas, a falta de tempo é um fator que impede realizar seus sonhos, tornando-o uma desculpa. Porém, é aqui que precisamos dominar a nossa mente e decidir o que realmente queremos fazer ou aprender, assim, sempre encontraremos o meio necessário para a árdua tarefa e o sucesso dos nossos propósitos.


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